terça-feira, 16 de dezembro de 2008

George Martin... Sean Connery... Vanessa Mae...

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Dentro do espírito de que é importante a divulgação, além do trabalho de Pachelbel, de algumas obras outras, recordamos aqui o trabalho de George Martin.

Principal responsável pelos arranjos do grupo "The Beatles", considerado, com justeza, seu quinto membro, teve papel decisivo no enriquecimento das suas composições e experimentalismo.
George Martin nos ofereceu algumas belíssimas composições. Destacamos "Friends and Lovers", uma fantástica evocação orquestral, repleta de suavidade e sentimento.
Além dessa, George Martin convocou o conhecidíssimo Sean Connery para, tendo seu arranjo emoldurando, que esse declamasse a composição "All my Life", de John Lennon e Paul McCartney. O resultado é de uma delicadeza e força impressionantes. Nesta versão arranjada também por Martin, adentra localmente uma estruturação musical que se assenta em ombros os quais podemos sentir influência bachiana.

Outra composição, "Because", surgiu quando John Lennon pediu à esposa, Yoko Ono, que tocasse a "Sonata ao Luar", de Beethoven ao contrário. Lennon pouco mais fez que acrecentar seu texto suabilíssimo, produzindo um fantástico resultado. Nesta versão de Martin, a violinista Vanessa Mae ostenta seu delicioso virtuosismo.

Para baixar essas composições:
"Friends and Lovers", (George Martin) regente George Martin:
"All my Life" (Lennon - McCartney) - Arranjo George Martin, com Sean Connery:

"Because" (Lennon - McCartney) - Arranjo George Martin, com Vanessa Mae:
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Magdalena Sibylla

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Em 1 de setembro de 1690, Johann Pachelbel tornou-se organista na corte Württemberg, em Stuttgart. Sua protetora era a Duquesa Magdalena Sibylla.
Em 1692, retornou a Thüringen, tornando-se o organista da cidade de Gotha.
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In 1690, Pachelbel relocated to Stuttgart to become court organist for Duchess Magdalena Sibylla of Württemberg, and in 1692 he returned to Thüringen, to become town organist of the city of Gotha.
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domingo, 14 de dezembro de 2008

"Gott der vater wohn uns bei", ao órgão de Rübsam

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O alemão Wolfgang Rübsam é professor de música sacra na Northwestern University desde 1974. Venceu o Grand Prix de Chartres, em 1973, por interpretação. Mostrou sua capacidade também como organista da Rockefeller Memorial Chapel da Universidade de Chicago.
Seu repertório exibe predomínio das obras para órgão dos períodos Barroco e Romantismo.
Tendo lançado mais de 130 lps e cds, aparece, entre eles, um dedicado inteiramente a obras de Pachelbel para órgão.
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Wolfgang Friedrich Rübsam is a German-American organist, pianist, composer and pedagogue. After his musical training with Erich Ackermann in Fulda, Germany, Rübsam studied in Frankfurt am Main with Helmut Walcha. He won the first prize at the International Organ Competition in Fort Wayne, Indiana and the Grand Prix de Chartres for interpretation in 1973. In 1974, he was appointed as professor of sacred music and organ at Northwestern University. He also served as University Organist at Rockefeller Chapel at the University of Chicago from 1981 until 1997. Since 1997, he has been professor of organ at the Hochschule für Musik Saar in Saarbrücken, Germany.
Rübsam has published more than 130 recordings, including recordings of Johann Pachelbel.
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O seu CD “PACHELBEL: Organ Works” é contém as composições:
1 – Praeludium In D Minor
2 – Komm, Gott Schopfer, Heiliger Geist
3 – Fantasia in G minor
4 – Toccata in C major
5 – Gott der vater wohn uns bei
6 – Toccata in G minor
7 – Ricercar in C minor
8 – Toccata in E minor
9 – Ricercar In F Sharp Minor
10 – Toccata in C minor
11 – Fugue In C Major
12 – Toccata in C Major
13 – Fugue In D Minor
14 – Ciacona in F Minor
15 – Fugue In D Major
16 – Ciacona in D minor
17 – Gelobet Seist Du, Jesu Christ
18 – Der Tag, Der Ist So Freudenreich
19 – Vom Himmel hoch, da komm ich her.

Para baixar a composição "Gott der vater wohn uns bei", de Pachelbel, tocada ao órgão por Wolfgang Rübsam / To download the composition "Gott der vater wohn uns bei":
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Manuscritos de Pachelbel

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Há documentação originalmente manuscrita por Johann Christoph Pachelbel.
Acima duas partituras, que são as aberturas das árias "Nachdem die Treue Pflicht in" e "So ist denn diß der Tag"
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Canon em Ré maior... canon... ostinato...

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Um “canon” ou “cânone” é uma composição com forma polifônica, em que as vozes imitam a linha melódica cantada por uma primeira voz. Em outras palavras. O primeiro instrumento dita as notas, sendo seguido pelos demais, em ordem diferente de entrada.
Seria, assim, uma “repetição desencontrada” de vozes, em seqüência.
A imagem acima mostra o início da composição “Kanon und Gigue in D-Dur für drei Violinen und Basso Continuo”, que conhecemos como “Canon”, de Pachelbel. Percebe-se que as oito primeiras notas emitidas pelo Violino 1, passam a ser repetidas pelo Violino 2, assim que ultrapassadas. Quando o Violino 1 tocou mais 8 notas, essas serão repetidas também pelo Violino 2. Nesse momento, o Violino 3 entra e começa do início, com as 8 primeiras notas.
Esta repetição caracteriza a composição como um “canon”. Em outras palavras, a composição denominada “Kanon und Gigue in D-Dur für drei Violinen und Basso Continuo”, conhecida mais como “Canon”, é, realmente, um “canon”.
Para conhecermos um pouco mais, vejamos que há um instrumento, o Baixo, que toca 8 notas e as repete. Não será seguido por outro instrumento, permanecendo a repetir essas oito notas até o final da composição. Isto significa que o Baixo toca em “ostinato”. Este termo vem do italiano “teimoso", que também podemos traduzir para “insistente” ou “obstinado”. O seu motivo ou frase musical é repetido com persistência numa mesma altura. Esta repetição, nesta composição, constitui o padrão rítmico ou plano de fundo da construção melódica, sob a forma de “canon” dos violinos.
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A face de Pachelbel

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Como era a face de Pachelbel? Não se sabe. Não existe qualquer imagem ou descrição de quando ainda era vivo.
A sua imagem mais divulgada, aparentemente, é de 42 anos posterior à sua morte.
Acima essa imagem, com duas outras as quais colorizei, em realismo gradacional.
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