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Dentro do espírito de que é importante a divulgação, além do trabalho de Pachelbel, de algumas obras outras, recordamos aqui o trabalho de Javier Navarrete.
Este músico nasceu em 1956, em Teruel, Espanha, atuando como compositor de trilhas sonoras de filmes. Seu mais famoso trabalho, que lhe valeu uma indicação para o "Academy Award" norte-americano foi a trilha sonora do "Pan's Labyrinth".
Nesse trabalho, a "Pans Labyrinth Lullaby" é o grande destaque, marcante pela suavidade extrema de um acalanto, uma canção de ninar.
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De um depoimento seu:
"Estuve años haciendo música electrónica con un criterio de montador de sonidos... y luego pasé a hacer música electrónica minimalista, escribiendo partituras. Ese paso me marcó. Pero nunca, ni en mi época electrónica radical, creí estar haciendo experimentos. La experimentación no existe. Lo que yo quería era lograr músicas susceptibles de ser escuchadas. Igual que ahora".
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Para baixar esta a composição:
O Labirinto do Fauno - Javier Navarrete - Pans Labyrinth Lullaby
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009
"Canon", no piano jazzificado de Jacques Loussier
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Jacques Loussier foi, algumas vezes, classificado como “brilhante”, através principalmente do retrabalhamento que realizou sobre a obra de Bach. A partir do seu trabalho com o “Modern Jazz Quartet”, apontou para a miscigenação de trabalhos barrocos com a influência do Jazz. Nascido em Angers, em 1934, na France, iniciou aos 13 anos de idade sua carreira musical. Aos 25 anos, Loussier iniciou seu trabalho de contemplar Bach a partir do prisma melódico do jazz. Nos anos 1960, fundou o Jacques Loussier Trio, desmanchado, em 1978 , e remontado em 1985. Em 2001, lançou o CD "Baroque Favorites", em que apareceram versões jazzificadas de obras de Haendel, Marcello , Albinoni, Scarlatti e Marin Marais. Além desses, fez-se presente “Canon”, de Pachelbel.
Em 2002, o trio chegou a apresentar 3000 concertos, marcando Jacques Loussier e seu trio como referência na interface entre música erudita barroca e Jazz.
Para baixar esta versão:
"Canon", no piano jazzificado de Jacques Loussier
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Jacques Loussier foi, algumas vezes, classificado como “brilhante”, através principalmente do retrabalhamento que realizou sobre a obra de Bach. A partir do seu trabalho com o “Modern Jazz Quartet”, apontou para a miscigenação de trabalhos barrocos com a influência do Jazz. Nascido em Angers, em 1934, na France, iniciou aos 13 anos de idade sua carreira musical. Aos 25 anos, Loussier iniciou seu trabalho de contemplar Bach a partir do prisma melódico do jazz. Nos anos 1960, fundou o Jacques Loussier Trio, desmanchado, em 1978 , e remontado em 1985. Em 2001, lançou o CD "Baroque Favorites", em que apareceram versões jazzificadas de obras de Haendel, Marcello , Albinoni, Scarlatti e Marin Marais. Além desses, fez-se presente “Canon”, de Pachelbel.
Em 2002, o trio chegou a apresentar 3000 concertos, marcando Jacques Loussier e seu trio como referência na interface entre música erudita barroca e Jazz.
Para baixar esta versão:
"Canon", no piano jazzificado de Jacques Loussier
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quarta-feira, 4 de novembro de 2009
"Michel de la Barre e amigos", por Levrac-Tournières.
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Abrindo espaço para outras referências localizadas em torno do momento de vida de Pachelbel, esta imagem é atribuída ao pintor Robert Levrac-Tournières (1667/8 - 1752), datando de cerca de 1710, encontrando-se, atualmente, na National Gallery, em Londres.
O grupo é capitaneado por Michel de la Barre (1675 – 1745), que está passando as páginas do seu "Sonatas en Trio", de 1707. La Barre foi um renomado flautista e compositor francês, lembrado como o primeiro a publicar um solo de flauta. Destacou-se como músico na Académie Royale de Musique, francesa.
O homem sentado à direita, segundo a tradição, é um amador endinheirado que pagou a execução desta pintura, com a condição de ser incluído no círculo musical de La Barre.
Atrás, à esquerda, e o segundo da esquerda para a direita, ou seja, ao centro, são os irmãos Hotteterre. A família Hotteterre começou a se destacar na música com o avô desta dupla, Jean Hotteterre (1625 – 1680).
Aquele que ocupa a posição central na imagem é Jacques-Martin Hotteterre, dito "Le Romain" (1674-1763) chegou à função de "flûte de la chambre du Roy". Fabricante de flautas, compositor e executor, teve muita influência, em sua época, com peças utilizadas por Jean-Baptiste Lully. Foi um, senão o maior desenvolvedor da flauta transversal.
Sua imagem aparece no frontispício da publicação "Principes de la flûte transverse", de 1707, , um tratado de flauta traverso, flauta doce e oboé, que escreveu e foi referência por muitas gerações subsequentes.(*1)
À esquerda, seu irmão, Jean Hotteterre (1690 - 1720), também compositor e concertista de destaque à sua época, sendo célebre como flautista e oboéista da corte de Luís XIV, sendo ainda construtor de musettes, um instrumento da família da gaita de fole.
Sua obra "La Noce champêtre" ou "l’Himen pastoral", que compôs por
volta de 1700, originalmente para musette e baixo contínuo, foi publicada postumamente por Jacques-Martin Hotteterre.(*1)
À esquerda, segurando um violoncelo, aparece Antoine Forqueray (1672-1745), que pertenceu a uma primeira linha de compositores que comprendeu seu irmão Michel (1681-1757), organista, e seus filhos Jean-Baptiste (1699-1782) e Nicolas Gilles (1703-1761), organistas.
Alguns já citaram esse músico como Marin Marais (1656 - 1728), um compositor francês, uma virtuose e pioneiro da gamba. Este ficou lembrado por sonoridade e técnica, além de ter sido compositor de expressão, à sua época. Participou da orquestra da Academia Real de Música, francesa, quando dirigida pelo também referencial Jean-Baptiste Lully.
"Andre Bouys", com uma viola "à 7 Cordes", por Marin Marais.
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*1 - fonte:
http://orlandofraga.my-place.us/pdf/lanoce1.pdf
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"Canon" simplificada, por Nilson Mascolli Filho
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Partituras para o Nível Iniciante são de extrema utilidade.
Nilson Mascolli Filho colocou Partituras de nível fáceis, ideais para flautistas de nível iniciante.
Seu site:
http://sites.google.com/site/estudantesflautastransversal/Home
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Suas referências:
"Natural de Naviraí (MS), atualmente mora na São Paulo, capital, iniciou seus estudos de flauta-transversal aos 13 anos de idade. Estudou no conservatório musical Esparrell e na Universidade Livre de Música Tom Jobim (ULM - unidade Luz) com o Professor Marcos Kiehl. Participou de Cursos na Universidade Livre de Música Tom Jobim com Marcos Kiehl, Marcelo Adib, Master Class do Flautista Americano Keith Underwood e VIII Seminário de Música da Assoc. Jahn Sorheim na classe da Maria de Lourdes B. Carvalho. Atualmente é professor de Flauta da Associação Musical Jahn Sorheim (www.amjsad.com.br), é flautista da Orquestra Presbiteriana Unida de São Paulo e da Sinfônica Jahn Sorheim. Também tem contribuído na divulgação cultural da flauta-transversal com seu Blog Laudatório Musical:
www.laudatoriomusical.blogspot.com
e seu site."
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Sua partitura do "Canon", de Pachelbel, simplicado, para flauta transversal, pode ser baixada no endereço:
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Canon simplificada para flauta transversal
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