quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A “Gargalhada” de Pixinguinha.

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Dentro do espírito de que é importante a divulgação, além do trabalho de Pachelbel, de algumas obras outras, recordamos aqui o trabalho de Alfredo da Rocha Viana Filho, o Pixinguinha (1897 — 1973).
Este compositor e músico brasileiro foi uma virtuose da flauta, a qual, quando percebeu não poder mais manter o mesmo nível anterior, abandonou, trocando-a pelo saxofone.
Uma das suas mais belas e suaves composições é “Gargalhada”, que, ao ouvido desacostumado, parece simples. Entretanto, em uma entrevista, o eminente flautista Altamiro Carrilho observou que na obra desse músico encontra-se de “Carinhoso” a “Gargalhada”, querendo indicar a facilidade para se tocar a primeira e a dificuldade da segunda.
Trazendo aqui o comentário de Alexandre Dias, de Brasília, sobre “Gargalhada”, no:
http://br.groups.yahoo.com/group/OMalho/message/505
Esse sim é um choro bastante diferente na obra do Pixinguinha... Essas semi-colcheias dão mesmo a impressão de riso, e é importante observar a dificuldade dessa peça. Haja fôlego... A terceira parte é composta exclusivamente de quiláteras enquanto que a segunda parte possui apenas semi-colcheias. A primeira parte abraças as outras duas - contêm tanto quiláteras, como semi-colcheias.”
Ao amadores da música, porém não músicos, percebam que, a partir de certo momento, o mestre Pixinguinha parece tocar duas flautas ao mesmo tempo. Assobie. Se não souber, finja, apenas soprando... Mas tente assobiar essa composição.
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Para baixar esta composição:
http://www.4shared.com/file/51730241/f527ec31/Pixinguinha_-_Gargalhada_-_So_Pixinguinha.html
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